A Quinta

A Quinta de São Miguel da Corujeira, propriedade centenária que remete a arquitetura dos chalés de Sintra, com os bem cuidados jardins, pomar, horta e espaços distintos convidam a realização de casamentos e eventos especiais, sejam eles sociais ou empresariais.

Situada no Alenquer a 40 minutos de Lisboa, possui espaços e serviços diferenciados para transformar seus sonhos em realidade.

A História

A Quinta de São Miguel da Corujeira situada na estrada nacional 115, entre Aldeia Galega e Sobral de Monte Agraço, pertence ao Distrito de Lisboa, Concelho de Alenquer e União das freguesias de Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha em Portugal.

Pode considerar-se, de algum modo, uma quinta, senão histórica, pelo menos com história já que fazia parte da Quinta da Corujeira que apresenta, nas suas edificações, dois períodos: o século XVII, quando pertenceu aos Marqueses de Marialva, e os finais do século XIX, quando se encontra na posse do Conde do Casal Ribeiro.

“A Corujeira “povoação reles, em sítio penhascoso, mais próprio para a criação de corujas”, assim definida pela generalidade dos dicionários contava, em 1758, 6 fogos, neles residindo 34 pessoas. Em 1911 são 11 os fogos e 53 os indivíduos”. Diogo Álvares da Rocha, contador do juízo Geral de Alenquer, confrade da Casa do Espírito Santo (1530) era natural da Corujeira. *

A sua localização privilegiada entre vinhedos numa região que produz vinhos de grande qualidade encontra-se mencionada no “Pranto de Maria Parda” de Gil Vicente (1522) “…vão por mim à Santa Orada /da Atouguia e da Abrigada/ e à Corujeira santa/ que me deram na garganta/ saúde à peste passada…”

Nos finais do século XIX, Eugénio de Mendia y Cunha Matos, 1º marquês de Mendia em Espanha e 1.º conde de Mendia em Portugal (título criado por decreto de 13 de Novembro de 1890 do rei D. Carlos I de Portugal), casado com D. Augusta da Rosa Bray de famílias de Carmões, compra ao amigo Conde do Casal Ribeiro o Casal da Corujeira, casa térrea que, depois das obras realizadas ainda no século XIX, corresponde à atual Quinta de São Miguel da Corujeira.